Friday, June 30, 2006
Wednesday, June 28, 2006
Tuesday, June 27, 2006
Maravilhas da Arte e do Engenho
O Partenon
Monday, June 26, 2006
Sir Elton
Fim de semana muito ocupado... que terminou da melhor maneira com um concerto do Sir Elton John. Num dia nublado mas quente qb, num palco montado numa arena de cicket. Primeira parte durante os primeiros quarenta e cinco mminutos do jogo de Inglaterra (que seguimos pela tv portátil dos nossos vizinhos) por um grupo novo os The Storys que hoje lanca o seu primeiro single. Musica muito agradável, melodias bem construidas e harmonias deliciosas, rematadas por tres vozes com muita qualidade, muito seguras e com grande a vontade ao vivo.
Sir Elton esperou pelo final do jogo para entrar em palco. Bem disposto com a vitória da equipa nacional (We were crap but we won!-gritou no final da primeira música), foi igual a si próprio. Sem a exuberancia de outrora, cantou músicas do seu último album e alguns oldies goldies, demonstrando sempre a sua mestria dos dois instrumentos, piano e voz.
Foi sem dúvida uma tarde bem passada. Nao tive oportunidade de ver o jogo de Portugal, mas pelos resumos, nao perdi absolutamente nada. E agora temos as sementes de um incidente diplomático cá em casa... Portugal joga com os bárbaros Bretoes no Sábado!
Friday, June 23, 2006
Thursday, June 22, 2006
Vitimas da Guerra...
Tuesday, June 20, 2006
Monday, June 19, 2006
O Diluvio
Saturday, June 17, 2006
Post dedicado...
Apresento-vos...
O trio de acrobatas:
Elvis, "the Big E", o emocional:
Freddie, o optimista:
Priscilla, the fat Lady, a temperamental:
E...
Delilah, a "affectionate flame",
...Miss Purrrrfect!
...Miss "Wet puss"!
Thursday, June 15, 2006
Verao
As noites eram puras, amplas e perfumadas, dilatavam-se em ondas de cheiros e sons debaixo de um céu coalhado de estrelas. Os insectos desfaziam-se em melodias estridentes, as flores bebiam a luz das estrelas e exalavam aromas de seda que se multiplicavam em vagas circunflexas de fragrâncias doces. A lua anafada e alvinitente espalhava à sua volta um halo irreal de um brilho prateado e vertiginoso.
As madrugadas tombavam em farrapos de luz por entre os chilreios fragosos da passarada, dos cacarejos agudos dos galináceos e do chiar das rodas dos carros de bois que com os primeiros sinais do dia se encaminhavam para o campo. Só muito cedo, antes dos raios de sol escaldantes tomarem posse de todas as superfícies, ou à tardinha quando aqueles se cansavam do seu domínio implacável, era possível obrigar o corpo a sair do fresco para ir para o campo.
Os dias estendiam-se quentes e pesados, dispersando-se com intensa claridade, demoravam-se pelos montes e pelas ruas. Enquanto as searas se bamboleavam lânguidas e tontas debaixo do calor, bronzeando-se à vontade, as outras culturas, frágeis e inermes, eram mantidas frescas pela rega assídua e pelo trabalho árduo das pessoas.
Wednesday, June 14, 2006
Desporto
Tuesday, June 13, 2006
Arquétipos
"No seu tempo, Rubens pintar-me-ia como ideal de beleza... usando a Kate Moss como pincel!" Dawn French, a hilariante e opulenta protagonista de A Vigária de Dibley (The Vicar of Dibley).
Monday, June 12, 2006
Saturday, June 10, 2006
Impressoes- Museu Britanico (I)
No entanto, o interesse pela escrita hieroglífica reacendeu-se no século das luzes, quando a Humanidade começou a valorizar mais o conhecimento do que o medo imposto pelo jugo da Igreja.
No séc. XVIII, Napoleão invadiu o Egipto e os soldados encontraram na cidade de Roseta uma pedra com três tipos de inscrição. A equipa de historiadores que acompanhava a campanha identificou caracteres gregos, demóticos e hieroglifos e concluiu que se tratava do mesmo texto nas três línguas.
Entretanto, os ingleses também se interessaram por aquela região, derrotaram os franceses e a pedra acabou por viajar para Londres em vez de Paris.
Foram necessários muitos anos, o trabalho e o interesse de autênticos génios, talentosos linguistas-Thomas Young, Jean-François Champollion- bem como a análise e comparação de outras inscrições para decifrar a escrita. Finalmente, em 1824, Champollion publica o Précis du Sistème Hierogliphique onde finalmente são revelados os mistérios dos hieroglifos.
Friday, June 09, 2006
Remedios antigos
O uso do vinagre para combater infecções e outras condições agudas data da época de Hipocrates (460-377 ac), o pai da medicina moderna. Este recomendava uma preparação feita à base de vinager para limpeza e tratamento de lesões ulcerativas. Oximel, um remedio antigo popular, composto de mel (quatro partes) e vinagre (uma parte), era prescrito para tosses persistentes por Hipocrates e os seus contemporâneos, e por médicos até à era moderna.
Hanibal de Cartago (cerca ce 200 ac), o grande líder e estratego, usava vinagre para siddolver blocos de pedra que bloquavam o caminho dos seus exércitos. Cleópatra (cerca de 50 ac) dissolveu preciosas pérolas em vinagre e ofereceu a solução a António como poção de amor.
Sung Tse, o criador da medicina forense no séc. X, defendia a lavagem das mãos com enxofre e vinagre para evitar a infecção durante as autopsias. Baseados em publicações de médicos Americanos que datam do séc XVIII, muitas afecções, desde hidropisia a dores de estômago eram tratadas com vinagre e antes da produção e comercialização de agentes hipoglicémicos, chás de vinagre eram consumidos por diabéticos para tratamento da sua condição.
Embora o vinagre seja altamente valorizado como agente culinário, muitas questões envolvem o seu uso medicinal. As investigações científicas até aqui não apoiam o vinagre como agente anti-infecção eficaz, quer topicamente, quer quando ingerido. Evidência ligando o uso do vinagre à redução do risco de hipertensão e cancro não é livre de dúvidas. No entanto, outras investigações recentes documentaram que a ingestão de vinagre reduz a resposts glicémica a um estímulo de hidratos de carbono em adultos saudáveis e em indivíduos com diabetes. Também existe alguma evidência que a ingestão de vinagre aumenta a saciedade a curto prazo. Mais investigação é necessária para determinar o mecanismo pelo qual o vinagre altera a glicémia pos-prandial e para determinar se a ingestão regular de vinagre influencia favoravelmente a controlo da glicémia como indicado pela redução da hemoglobina A1c.
O vinagre pode ser produzido a partir de quase qualquer fonte de hidratos de carbono fermentáveis, incluindo vinho, tâmaras, maçãs, peras, uvas, melões, coco, mel, cerveja, batatas, malte, etc. Inicialmente, ocorre a fermentação natural dos acúcares em alcool. De seguida, a bactéria Acetobacter converte o alcool em ácido acético.
As propriedades químicas e organolepticas dos vinagres são resultado da matéria prima e do método de fermentação. O ácido acético, ácido orgânico volátil que identifica o produto como vinagre, é responsável pelo seu sabor e odor. No entanto, o ácido acético não deve ser considerado sinónimo de vinagre. A FDA (Food an Drug Administration) declara que ácido acético diluído não é vinagre e não deve ser adicionado a produtos alimentares que normalmente contêm vinagre. Outros constituintes do vinagre incluem vitaminas, sais minerais, amino ácidos, compostos polifenólicos (ex.: acido gálico, catequinas, acido cafeico, ácido ferúlico) e acidos orgânicos não voláteis (ex.: tartárico, cítrico, málico, láctico).
Wednesday, June 07, 2006
Sorteio
No sorteio do mundial realizado aqui no departamento a sorte reservou-me a modesta Ucrania e aquele que todos esperavam que lhe calhasse, o all-mighty BRASIL. No final do sorteio fui averiguar quem seria o feliz contemplado, o outro felizardo que estaria a torcer pela seleccao das quinas. Ninguém!... Portugal nao tinha saido a ninguem!!!! -E quantos paises faltam ainda sortear?-perguntei. UM!!!!! Um????? Pronto, tive de salvar a honra da equipa lusa... lá comprei o último bilhetinho e o privilégio de ser a única a torcer pelos lusos...
Tuesday, June 06, 2006
Provérbio (Mirandés)
Donde hai lúcaros,
(Onde há lucros,
Nao há escrúpulos)
Monday, June 05, 2006
O Mundo que nao vivo
Saturday, June 03, 2006
Friday, June 02, 2006
AIDS
Em 1995, a taxa de mortalidade dos doentes infectados era extremamente alta, sendo o diagnóstico da doença considerado uma autentica sentença de morte. Além da doença em si, a infecção pelo HIV tornava os doentes mais susceptiveis a outras infecçoes por outros microorganismos dificeis de tratar tais como o cytomegalovirus, mycobacterium, cryptosporidium, além de outras doenças como linfoma, cujo tratamento era dificultado ainda mais pela debilidade geral do organismo.
Por essa altura, nenhum dos medicamentos disponiveis para tratar estes doentes parecia resultar bem ou por longos periodos. O inibidor das proteases da Merck (chamado posteriormente de indinavir) não parecia promissor como agente unico; o ritonavir era um liquido com um sabor horrivel que muitos não conseguiam tolerar; e muitos dos doentes a tomar sequinavir há meses não melhoravam.
Finalmente, em 1996 na Conferencia sobre Retrovirus e Infeccoes Oportunistas, algumas noticias boas. O ritonavor da Abbott, embora dificil de tomar, parecia ter causado uma diminuicao de 50% na mortalidade quando usado em combinação com 2 nucleósidos. Havia também resultados promissorers em estudos de 16 semanas do saquinavir em combinação com a zidovudina (AZT) em doentes que nunca tinham tomado medicação. E também resultados dramáticos em estudos de 24 semanas para o indinavir em combinação com AZT e lamivudina.
Face a estes resultados, a FDA aprovou o ritonavir em Febreiro de 1996 e logo a seguir o indinavir. Nos ultimos 10 anos, a HAART (highly active antiretroviral therapy) tranformou a vida das pessoas infectadas.
Devido a todos estes efeitos secundários e aos horarios complicados e exigentes das tomas, a aderencia a terapia depressa se tornou um grande problema entre os doentes, aumentando as resistencias a todos os medicamentos disponiveis.
A HAART de hoje é dramaticamente diferente da existente há 10 anos. Temos 25 medicamentos antiretrovirais e talvez surjam mais dois durante este ano. Muitos destes novos agentes ajudaram a simplificar os regimes. Medicamentos tomados uma vez ao dia, tal como o efavirenz, revolucionaram a capacidade de os doentes aderirem a medicação.Novas combinaçoes “uma vez ao dia”, tal como emtricitabina+tenofovir+lamivodina+abacavir, implicam apenas a toma de dois comprimidos ao dia. Ainda este ano, é provavel que surja a primeira formulação que implica a toma de apenas um comprimido ao dia (tenofovir+emtricitabina+efavirenz)!
Os novos antiretrovirais são tambm desenvolvidos com um perfil de efeitos secundários mais positivo, tornando a vida dos doentes mais fácil. Há evidencia que alguns dos nucleósidos e inibidores das proteases provocam possivelmente menos anormalidades lipidicas e metabólicas. Além disso, os novos antiretrovirais tem uma barreira de reistencia mais elevada, incluindo os novos enfuvirtide e tipranavir.
Nos próximos 5-10 anos veremos novos desenvolvimentos no tratamento do HIV. Cerca de vinte agentes estao em fase de estudo clinico, há novos agents em desenvolvimento a partir das classes ja existents, e ainda novas classes, incluindo integrases e inibidores da maturação.
O prognostico para a prevenção do HIV é muito menos positiva. A vacina é apenas uma esperança distante, talvez nem surja durante esta geração. Em muitos paises, incluindo Portugal e muitos paises do terceiro mundo, tem-se registado um aumento de casos. Muito há ainda a fazer em termos de prevenção, especialmente no combate as crenças absurdas (reforçadas por determinadas instituicoes religiosas…) de que o preservativo nao previne a tranmissao…