Impressoes- Museu Britanico (I)
Por falar em Cleópatra... um pouco de EGIPTO no museu Britânico...
Neste museu encontra-se também a famosa Pedra de Roseta, a inscrição que permitiu decifrar a escrita hieroglifica, perdida quase durante dois milénios. Quando a Igreja Católica se tornou poderosa, considereou que a escrita hieroglífica era uma espécie de heresia, com as suas referências a Isis, Anúbis, Horus e toda a imensa corte de deuses. Proibiu então o seu uso tão eficientemente que o conhecimento desta escrita antiga pura e simplesmente desapareceu.
No entanto, o interesse pela escrita hieroglífica reacendeu-se no século das luzes, quando a Humanidade começou a valorizar mais o conhecimento do que o medo imposto pelo jugo da Igreja.
No séc. XVIII, Napoleão invadiu o Egipto e os soldados encontraram na cidade de Roseta uma pedra com três tipos de inscrição. A equipa de historiadores que acompanhava a campanha identificou caracteres gregos, demóticos e hieroglifos e concluiu que se tratava do mesmo texto nas três línguas.
Entretanto, os ingleses também se interessaram por aquela região, derrotaram os franceses e a pedra acabou por viajar para Londres em vez de Paris.
Foram necessários muitos anos, o trabalho e o interesse de autênticos génios, talentosos linguistas-Thomas Young, Jean-François Champollion- bem como a análise e comparação de outras inscrições para decifrar a escrita. Finalmente, em 1824, Champollion publica o Précis du Sistème Hierogliphique onde finalmente são revelados os mistérios dos hieroglifos.
No entanto, o interesse pela escrita hieroglífica reacendeu-se no século das luzes, quando a Humanidade começou a valorizar mais o conhecimento do que o medo imposto pelo jugo da Igreja.
No séc. XVIII, Napoleão invadiu o Egipto e os soldados encontraram na cidade de Roseta uma pedra com três tipos de inscrição. A equipa de historiadores que acompanhava a campanha identificou caracteres gregos, demóticos e hieroglifos e concluiu que se tratava do mesmo texto nas três línguas.
Entretanto, os ingleses também se interessaram por aquela região, derrotaram os franceses e a pedra acabou por viajar para Londres em vez de Paris.
Foram necessários muitos anos, o trabalho e o interesse de autênticos génios, talentosos linguistas-Thomas Young, Jean-François Champollion- bem como a análise e comparação de outras inscrições para decifrar a escrita. Finalmente, em 1824, Champollion publica o Précis du Sistème Hierogliphique onde finalmente são revelados os mistérios dos hieroglifos.
10 Comments:
... e agora podemos estudá-los em receitas médicas...
Maravilhosas estas imagens e as descrições.
Bom fim de semana Rosário
Magnífico!! Feliz da civilização, cujo ensinamento e sua materialidade histórica e artísticas, são presevados.
Bjs
Foi sem dúvida uma época fascinante.
Não conheço este museu Britânico, mas para compensar conheço o Louvre onde o Egipto também está bem representado, aconcelhável um visita.
Interessante este post, fiquei mais rico, ao tomar conhecimento de alguns pormenores que transcreves, com excepção para a atitude da Igreja Católica, que não são novidade no que diz respeito a proibições, e a constante aniquilação do conhecimento ou a verdade.
:)
bjks
Bom dia Rosario. Bonito museu.
Beijinhos.
Bom dia!
...foi tudo saqueado!... mas está conservado. Prontos.
Há questoes éticas e morais envolvendo a posse destas relíquias, por outro lado... se não estivessem nos museus europeus, a maioria das pessoas não teria oportunidade de as contemplar... o que será mais imoportante, a herança cultural de um povo e a sua posse, ou sede dos demais por pelo conhecimento? Se os artefactos nunca tivessem deixado o pais de origem o interesse por eles seria o mesmo? complicado...
Rosario,
Agradecemos suas visitas. Não visitamos como gostaríamos de visitar nossos amigos. Sem internet banda larga é difícil, em muitos blogs nem conseguimos abrir (demora para carregar).
William&Odilene
enconcontros históricos...
http://cartasintimas.zip.net
Excelente post. Muitas dessas peças já tem data marcada para serem devolvidas ao Egipto, ao Museu do Cairo.
Apesar da maravilha de poder desfrutar obras tão antigas, há o desconforto em relação a maniera como chegaram à Europa. Entre pilhadores, piratas e invasores, riquezas históricas foram saqueadas. Da mesma foram como hoje piratas da biotecnologia corrompem governos e autoridades para trazer e registrar como seus as riquezas tropicais.
Mesmo assim, Rosario, enche os olhos... Lindo e oportuno post.
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