As vindimas
Em Setembro procedia-se às vindimas, fazia-se o vinho e enchiam-se as pipas. Quase todas as casas possuíam uma adega e uma "lagareta", o local onde se pisavam as uvas e onde fermentava posteriormente o mosto.
O bagaço que se obtinha depois de extraído o vinho usava-se para destilar uma aguardente transparente e de um odor forte. O alambique de cobre usado para esse efeito era constituído por duas peças que se uniam no plano médio. O recipiente inferior enchia-se com o bagaço, o superior, em cujo interior ocorria a condensação, enchia-se periodicamente com água fria para facilitar o processo. Depois de extraído todo o álcool, substituía-se o conteúdo a destilar. A aguardente assim obtida era um líquido muito límpido, com um travo aveludado e alto teor alcoólico.No bagaço em ebulição, imediatamente após ter sido retirado do alambique, enterrávamos marmelos que o calor acumulado cozia e entranhava de sabores fortes.
Além do vinho e da aguardente fazia-se ainda a jerupiga. Obtida a partir da adição daqueles dois líquidos em quantidades estabelecidas e açúcar, a jerupiga era uma bebida licorosa que se consumia como digestivo ou para acompanhar refeições mais frugais.
O bagaço que se obtinha depois de extraído o vinho usava-se para destilar uma aguardente transparente e de um odor forte. O alambique de cobre usado para esse efeito era constituído por duas peças que se uniam no plano médio. O recipiente inferior enchia-se com o bagaço, o superior, em cujo interior ocorria a condensação, enchia-se periodicamente com água fria para facilitar o processo. Depois de extraído todo o álcool, substituía-se o conteúdo a destilar. A aguardente assim obtida era um líquido muito límpido, com um travo aveludado e alto teor alcoólico.No bagaço em ebulição, imediatamente após ter sido retirado do alambique, enterrávamos marmelos que o calor acumulado cozia e entranhava de sabores fortes.
Além do vinho e da aguardente fazia-se ainda a jerupiga. Obtida a partir da adição daqueles dois líquidos em quantidades estabelecidas e açúcar, a jerupiga era uma bebida licorosa que se consumia como digestivo ou para acompanhar refeições mais frugais.
7 Comments:
Tambem acho... um cafezinho com um cheirinho daquela que se fazia na ladeia, muito forte e ligeiramente ilegal!...
Abracicos!
Que Bela Vindima!
Boa semana e bjks da matilde
nationalbastonades, ;-)... I prefer the boys... have one!
PR, é pena, karamba... está provado que um um tintinho por dia ajuda a manter a makina operacional...nem por razoes de saude? o teu kuracao ia kurtir!
E ha tambem uma teoria que alguns dos taninos do vinho (nao me lembro agora do nome) sao a fonte da eterna juventude (estao a ser investigados)
Abracicos!
Jeropiga, baahh...
Já me aconteceu ter que provar, gentilmente oferecida por transmonstados.
"Ter que provar" porque eles falam da zurrapa como se fosse um néctar dos Deuses e um tipo não pode recusar. Mas é horrível!
ERRATA: transmontanos.
Ola rps,
A arte de fazer boa jeropiga não é fácil. Confesso que também já provei alguma que me custou a tragar. No entanto, o meu pai tinha o dom de fazer uma jerupiga digna de deuses, sim. E o curioso é que se tornava melhor, mais licorosa e menos agressiva, com a passagem dos anos.
Espero que tenhas a oportunidade de provar jerupiga da boa um destes dias, mudarás de opinião, tenho a certeza! Mas não esperes muito de uma jerupiga com menos de dois anos...
Abracicos!
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