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O risco de parto prematuro aumenta se a grávida tomar suplementos vitamínicos no final da gravidez, sugere um estudo publicado no “British Journal of Obstetrics and Gynecology”.
Enquanto os suplementos vitamínicos podem ser altamente benéficos em mulheres que vivem em países subdesenvolvidos, dado terem uma dieta mais pobre, nos países desenvolvidos isso não acontece.
Neste estudo da University of Leeds, no Reino Unido, os investigadores analisaram a alimentação e o uso de suplementos em 1.300 grávidas daquele país. O estudo verificou que, em 80% das grávidas, a toma de vitaminas por algum tempo durante a gestação não aumentou o risco de parto prematuro. Contudo, as mulheres que as tomaram durante o terceiro trimestre de gravidez foram três vezes mais propensas a ter um parto prematuro.
O estudo não determinou as razões exactas para a existência desta relação, mas os investigadores destacam que a interacção entre diferentes vitaminas e minerais leva a uma redução dos nutrientes disponíveis para o feto em crescimento.
A investigação explicita ainda que, através da alimentação, as grávidas já recebiam os nutrientes necessários, com excepção da vitamina D, ferro, selénio e iodo.
Os autores destacam a necessidade de se realizarem mais estudos para se confirmar esta relação. Entretanto, salientam, o melhor para as grávidas é seguirem os conselhos dos seus médicos e terem uma alimentação saudável.
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