Verao
(Maella- Alegoria do Verao)
Na aldeia, o Verao chegava sem aviso, destruindo sem contemplacao a Primavera que tentava ainda instalar-se. Ígneo, obtuso e poderoso, dominava com pata de fogo a terra, as pessoas e os animais. O verde tímido da vegetação breve se transformava num tom desmaiado, a terra adquiria uma coloração pálida, depressa exibindo um rosto gretado e exausto debaixo do hálito tórrido dos dias.
As noites eram puras, amplas e perfumadas, dilatavam-se em ondas de cheiros e sons debaixo de um céu coalhado de estrelas. Os insectos desfaziam-se em melodias estridentes, as flores bebiam a luz das estrelas e exalavam aromas de seda que se multiplicavam em vagas circunflexas de fragrâncias doces. A lua anafada e alvinitente espalhava à sua volta um halo irreal de um brilho prateado e vertiginoso.
As madrugadas tombavam em farrapos de luz por entre os chilreios fragosos da passarada, dos cacarejos agudos dos galináceos e do chiar das rodas dos carros de bois que com os primeiros sinais do dia se encaminhavam para o campo. Só muito cedo, antes dos raios de sol escaldantes tomarem posse de todas as superfícies, ou à tardinha quando aqueles se cansavam do seu domínio implacável, era possível obrigar o corpo a sair do fresco para ir para o campo.
Os dias estendiam-se quentes e pesados, dispersando-se com intensa claridade, demoravam-se pelos montes e pelas ruas. Enquanto as searas se bamboleavam lânguidas e tontas debaixo do calor, bronzeando-se à vontade, as outras culturas, frágeis e inermes, eram mantidas frescas pela rega assídua e pelo trabalho árduo das pessoas.
As noites eram puras, amplas e perfumadas, dilatavam-se em ondas de cheiros e sons debaixo de um céu coalhado de estrelas. Os insectos desfaziam-se em melodias estridentes, as flores bebiam a luz das estrelas e exalavam aromas de seda que se multiplicavam em vagas circunflexas de fragrâncias doces. A lua anafada e alvinitente espalhava à sua volta um halo irreal de um brilho prateado e vertiginoso.
As madrugadas tombavam em farrapos de luz por entre os chilreios fragosos da passarada, dos cacarejos agudos dos galináceos e do chiar das rodas dos carros de bois que com os primeiros sinais do dia se encaminhavam para o campo. Só muito cedo, antes dos raios de sol escaldantes tomarem posse de todas as superfícies, ou à tardinha quando aqueles se cansavam do seu domínio implacável, era possível obrigar o corpo a sair do fresco para ir para o campo.
Os dias estendiam-se quentes e pesados, dispersando-se com intensa claridade, demoravam-se pelos montes e pelas ruas. Enquanto as searas se bamboleavam lânguidas e tontas debaixo do calor, bronzeando-se à vontade, as outras culturas, frágeis e inermes, eram mantidas frescas pela rega assídua e pelo trabalho árduo das pessoas.
7 Comments:
Qué linda descripçao!! Fazes-me relembrar os veraos en Carçao junto a mi querida abó!!
Abraçicos.
Pois é, Tia Rosário!
Agora temos um verão timido e "xoxo"!
Bom feriado!
Bjks da Matilde
Verão: venha ele!
Rosário,
Que dizer que você jogava futebol??? Que surpresa! Eu, de fato, estava pensando que você não gostava muito do jogo. Mas agora está tudo esclarecido!
Excelênte post hoje!
Parabéns!
Beijos e um ótimo fim de semana!
Tom
verão que o verão está à porta...
besitos
Enjoyed a lot!
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