O futuro do tratamento do cancro
De acordo com o Office for National Statistics, uma em três pessoas em Inglaterra desenvolverão cancro ao longo das suas vidas. Karol SiKota, director médico da CancerPartnersUK, indica qual o futuro para o tratamento do cancro.
A maioria dos cancros é incurável, mas avanços tecnológicos e uma melhor compreensão da biologia molecular poderão mudar esta realidade. Espera-se que o tratamento cirurgico invasivo seja subbstitudo ao longo dos próximos 50 anos por biopsias robôticas e nanotecnologia, permitindo a preservação de tecidos e órgãos. Doses únicas de radioterapia especificamente dirigidas ao tumor poderão ser administradas em unidades com base na comunidade. Ao longo dos próximos 20 anos, a terapia intravenosa tradicional (quimioterapia) mudará para anticorpos monoclonais especificos, terapia genética e vacinas contra o cancro (ja está disponivel a vacina contra o cancro do colo do útero e algumas formas de cancro do pénis), sendo a quimiorterapia reservada para os cancros com metastases.
Devido a uma população envelhecida e melhorias nos métodos de detecção, estima-se que o mercado global do cancro triplique até 2010. Os laboratórios estãao a investir fortemente em terapias biológicas especificas e o grande desafio dos Sistemas Nacionais de Saude será manter os custos a niveis praticáveis.
Uma maneira será investir em métodos de diagnostico. Análises que indiquem a predisposição de determinada pessoa desenvolver certo cancro podem identificar precocemtne doentes que beneficiarão de quimioprevenção, disse o Professor Sikota. A avaliação dos riscos, como acontece para as doenças cardiovasculares, tornar-se-á uma componente essencial da prevenção do cancro.
A monitorização clinica da quimiotarappia poderá ser realizada por farmacêuticos clinicos da mesma maneira que a pressão arterial e o colesterol são monitorizados. biomarcadores farmacodinâmicos e parametros de predição de toxicidade especifica para cada doente poderão ser usados para decidir a dose mais eficaz e com menos efeitos tóxicos e desperdicios. Marcadores de eficacia clinica poderão indicar precocemente a eficácia e a necessidade de continuar o tratamento. Tais meios de diagnóstico serão não invasivos, fáceis de usar e baratos, revolucionando assim o tratametno do cancro.
Espera-se que por volta de 2026 estejam implementados programas personalizados de prevenção do cancro usando biomarcadores. Podemos assitir ao surgimento de "cancer hotels" como parceria entre o sector privado e o NHS. Posteriormente, farmaceuticos clinicos poderão controlar a terapia do cancro à medida que este se torna uma condição crónica e controlável.
Labels: cancro, investigação, medicamentos, saude
11 Comments:
Não quero falar sobre o "câncaro". Isso tira-se com cebola.
Vim só dizer que já agradeci a tela que me foi dedicadas no post anterior.
Se eles pudessem acelerar um pouco o passo... era bem bom!
à medicina precisa avançar em passo mais acelerado...especialmente quando temos doentes em casa, a espera de cura é um inferno...
Abraço ;)
Espero que não te importes que tenha levado "emprestado" a pintura do Porto, para a "pendurar" na minha "casa"..
Um abraço carinhoso ;)
Minha querida Rosário!
Importantíssima a sua abordagem sobre este tema!
Venho para deixar-te um beijo carinhoso e dizer que estou de volta no ar.
Com carinho,
Tom
Olá "Rosarico"....
Tenho andado Tão Cheio de trabalho... que mal tenho «passeado» pela Blogoesfera!! MAs soube bem passar por aqui e ler esta notícia!! Espero bem que sim... aguardo esses "frutos" impacientemente, e para ontem!!
Beijico!!
Oi Rosario, se na Inglaterra está ou será assim em relação ao cancro imagine nos países de 2º e 3º mundo, ai meu Deus, rogás por nós!
abraços
O Sibarita
Um excelente post.
Rosário, em primeiro lugar obrigada pelas visitas e peço desculpa por não ter cá vindo mais cedo, mas o tempo é pouco.
Parabéns pelo seu espaço, pelo seu talento para a pintura, pelas palavras que partilha connosco.
Gostava bastante que fosse possível estar connosco nesta exposição, pode ser que um dia aconteça.
Beijinhos.
e urgente mudar os tratamentos e as mentalidades! Minha mae morreu de cancro, ja la vao uns anos ... Recentemente tenho acompanhado uma amiga , por sinal medica, que desenvolveu cancro da mama; ja foi operada ja fez quimio e radioterapia - foi uma fase dificil ma sagora esta animada , bem disposta, up, quem nao sabe nao diz o que sepassou. Eu esqueço-me apesar de ver q aquele nao e o cabelo dela e que as sobrancelhas desapareceram...
Esperemos q daqui a dez ou quinze anos tudo esteja melhor!
La pela aldeia , por via das coibes ou nao , nao ha grande incidencia de cancros e todos duram ate bem tarde! Sao mais os acidentes q as doenças. A nossas antiga professora primaria agora com 87 anos ainda vai as castanhas e plantas as suas batatas e as suas couves! e vive sozinha.
Bjikos anchos; pena nao te poder mandar o caldo na volta do mail...
fui eu que assinei o comment acima, rosario
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