Sunday, October 23, 2005

Tempo

Afrodite, Museu Arqueológico de Rodes


...nada se perde... nada de ganha...

...
... e o tempo?


E O TEMPO?
...em que se tranforma?... para onde flui, para que veia? Que sofrida e iníqua alquimia domina e requeima os minutos que me fogem? Onde se acumula o vapor das horas que me consomem?... que oxidação dolorosa as corrói, quais os produtos da sua combustão? Dor alegrias memórias cansaços. Mas para onde vão? amores ausências ternuras saudades. Para onde?...

...que escultura medonha farás de mim, monstro baboso, serpe torpe, verdugo perverso e maldito?
DEIXA-ME. Deixa-me só e em mim.

3 Comments:

Blogger Susana Barbosa said...

Atrás dos tempos vêm tempos, e outros tempos hão-de vir...
Boa noite. bjinho

11:06 PM  
Blogger Elipse said...

Os minutos não fogem, nada nos foge; os ponteiros do relógio existem no nosso espaço exterior; em nós, a duração apenas... e as saudades de "tempos em que tínhamos a cintura estreita".
Para mim o TEMPO é coisa de muitos pensamentos e muitas reflexões. Queres ver?
www.aslinhasdostextos.blogspot.com (texto nª 1, mas com muito tempo e paciência...)

12:07 AM  
Blogger Elipse said...

Ah, que imodéstia a minha!
... era para dizer que as tuas reflexões sobre o tempo, com corrosões e combustões à mistura, não têm vértices nem arestas. Os olhos deslizam nas letras.
Bj

12:20 AM  

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