Ser gente
Não sei quando soube que era uma pessoa. Quando começamos verdadeiramente a ser gente? Quando se inicia no nosso pensamento o turbilhão agudo dos sentimentos, da consciência do nosso corpo, do que nos rodeia e nos questionamos sobre o nosso papel na realidade? Ou quando se nos revela a maravilha da identidade própria e do colectivo de que fazemos parte, de uma verdade que nos antecede?... ou talvez quando iniciamos a dolorosa negação das regras instituídas e fermentamos intrinsecamente ordens lógicas para as coisas, para as relações entre elas e do que está para além. Não sei. Um dia não sei como encontrei-me e vi-me a ser qualquer coisa, a pensar, a sentir, a ter consciência, opinião e poder sobre o mundo, vi-me a ser gente e gostei.
6 Comments:
Sim, é quando conseguimos negar as regras. Algumas regras, porque ai de nós se fossemos "anti" em tudo. A capacidade selectiva também faz de nós humanos.
Gosto das tuas palavras.
Curioso... há dias em que me parece que ainda não dei por mim!
Um xi (e parabéns pelo anel...)
Vamos sendo, Rosário; uma paleta a descobrir sempre que o sol nela incide.
sim...e gosto da expressão: desde que me conheço como gente...
bom fim semana
a amiga vai-me desculpar mas n concordo consigo...
o IPPAR faz o que pode para preservar o patromónio...
o pastor disse que a igreja era dele e que n deixa o IPPAR recuperá-la...acho k isso diz tudo.
de resto a amiga escreve mto bem
Factor,
Eu sei... estava so a ser mazinha! Tenho a certeza que o IPAR faz o que pode com os (parcos) meios que recebe!
Abracicos!
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