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-Mas para quê conhecer as pessoas? Diz-me, para quê? As pessoas não passam de armadilhas onde mais cedo ou mais tarde perdemos qualquer parte de nós. As pessoas são pântanos onde fermentam o lodo e a agonia. As pessoas, com o seu olharzinho obliquo e pensamento frio e vertical colocam-te em categorias e usam-te para colmatar as lacunas da sua patética existência, sem necessariamente te mostrarem qualquer verdade.
- Verdade?... qual verdade?
Olhou-a nos olhos com o azul intenso e dilatado das iris quase em pranto.
- A verdade- lançou-lhe olhos dentro- A VERDADE! O peito aberto onde os dedos de um olhar podem tactear as artérias e a chama cálida e branca da pureza.
Ela sorvia muito quieta, pensativa.
- Sabes que mais? Sabes? ... queria estendar a minha mão e tocar essa chama, sentir arder nos dedos essa pureza. Queria arder, explodir, consumir-me nesse toque e se preciso fosse, extinguir-me num arranco!
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A arte do (im)possivel
6 Comments:
Rosário, pinta a tua La Danaide !
(please, por favor, bitte)
Konrad
amei ler
está tanta coisa dita no 1º paragrafo....
jocas maradas
Excelente poças. Boa semana
Boa dia Rosarico!:)
Sabes, eu sou daquelas tolas cheias de fé, que ainda acreditam...(snif)
Lindo texto!
Boa semana e uma BeijInha Gorda!:)
P.S. Cadê as fotos das vindimas, ou julgavas que eu te perdoava? 8-)
Que lindo texto, querida amiga.
És fonte sem fim de inspiração para mim.
BEijos eternos.
Tom
num dia assim como hoje,em que queria uma palavrita e tinha a minha melhor amiga na Australia e não podia ligar por causa do $ do roaming que liguei para um nº que estava à minha frente junto ao semáforo. Era um daqueles participantes da Optimus que me ofereceu uma palavra que valeu sorriso daqueles instantâneos. Foi muito fixe. Era muito simpático e o meu dia correu melhor, às vezes sabe bem esta facilidade em comunicar, por aqui assim fica o meu sorriso para ti.
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